Wednesday, November 14, 2007

[ tô no páreo! ]

estou em 24º, são 25 vagas e faltam 2 notas!

bjmeliga pra me dar parabéns. mas tem q ser até sexta q vem pq daih sai a outra nota!

Thursday, November 08, 2007

[ 3 de copas]

a união se consumou e agora tudo é alegria e promessa de um futuro radiante. porém, psiquê ainda não viu o rosto de seu amado e nem questiona isso. esse amor ainda está no estágio inicial em que amamos a nossa projeção no outro e aquilo que queremos ser e que o outro já é. mas, na verdade, não nos conhecemos. a grande jornada de copas, e tb a grande jornada do amor mítico, passa, necessariamente, pelo conflito e pela descoberta da real personalidade do companheiro. só depois disso a união pode ultrapassar a ilusão do físico e transcender para a união espiritual, que é eterna.


eu não lembro como foi nosso primeiro beijo. só recordo da quadra de futebol daquele clube e de olhar ele jogando [mal]. meu universo era todo dele. p. era O cara, todas as menininhas caíam por ele. não por ser muito bonito [pra mim era] ou muito inteligente [é, isso eu sempre soube que não], mas por seu jeito de garotão malandro, que morava no rio, mais velho, sarado, paquerador, etc etc etc.

a gente se conheceu quando eu tinha 10 anos. olha só isso. naquela época uma diferença de 5/6 anos era enooorme, 5 anos depois, nem tanto...

enfim, o clube. tinha o que? 1 ano que eu não o via? daí rolou.

dia seguinte toda a cidade ligava pra ele: "olha lá hein! a julinha!" e era julinha pra cá e pra lá e o povo se surpreendeu quando fizemos 1 mês [acho q se surpreendia até quando estávamos quase com 3 anos!].

dessa data eu lembro bem direitinho. dei.

mas não por querer, quereeeer, não. rolou uma forçadinha de barra. "só a cabecinha, meu amor". meu amor não! "nenem"! a gente se chamava de neném. affe.
é óbvio que não foi bom. passei meses pra conseguir contar pra minha mãe e outros tantos pra aprender a gostar daquela coisa estranha. ah, fala sério que vc achou super natural? po, eu tinha 15 anos! e pra piorar, nunca tinha nem dado uns amassos por aih. nadica. ele tava sendo o primeiro em tudo! er, quase tudo...

mas isso é meio incrível, eu não lembrar como foi nosso primeiro beijo. até porque até um tempo atrás eu tinha uma listinha de todos os carinhas que beijei. até os sem-nome, tava lá: 'desconhecido do cabofolia'. pois... do p. eu não lembro. recalquei.

devia ter recalcado a nossa foda mal-dada, mas não né? essas coisas marcam, traumatizam e fazem vc gastar uma grana no psicólogo 8 anos depois. fazê...

eu o amava. daquele jeito inocente de quem tem 15 anos e namora um cara de 20 e poucos, mas era lindo. toda sexta ele saía do rio, com a DT 200 verde que eu adorava, e gritava no portão da minha casa lá pras 8h da noite: 'ô júúúúúú!!!!!!' eu ia correndo, abraçava, beijava, chamava de neném, e matava a saudade de uma semana toda sozinha naquela cidade besta.

o que matou nosso namoro não foi a distância, nem os chifres [que só descobri depois do fim, melhor assim...], nem a casa dele caótica em cascadura, nem a minha mãe que o odiava [hoje ama, entenda isso?], nem o sexo estranho, nem o fato deu ter me apaixonado por outro num festival de teatro em buzios [e, pasmem, me mantive fiel]. é que eu cresci... e daí ele não era mais O cara. ele era um garotão malandro do rio de janeiro. mas do rio de janeiro eu tb era [já tinha me mudado pra fazer facul] e achava q caras inteligentes eram muito mais interessantes que o tipinho dele. é cruel? não tô cuspindo no prato não, minha gente... como eu disse: eu o amei muito. achei que era pra sempre, mas desde essa época que tenho essa agonia crescente de que o pra sempre não existe. mas prefiro não pensar nisso agora...

e com ele começou a minha caótica vidinha de adulta. é, aos 15.

Wednesday, November 07, 2007


auto-retrato

Saturday, November 03, 2007

[ psicóloga ]

ela me passou uma tarefa difííícil... e eu tô aqui matutando por onde começar...

são 24 anos já, menina...