Monday, July 03, 2006

[ the impossible butterfly ]

e como se eu pudesse escolher o que sentir... e se não posso... pq me sentir culpada por tanta confusão? por que tanto barulho dentro de mim... e tanta apatia qd vejo você? perguntas bobas essas... já q eu sei a resposta... eu sei q minhas defesas estão armadas... e q minhas palpitações devem ser bem encobertas e q meu coração doente deve morrer um pouquinho... pra q te esqueça... pois, babe... não serei sua... não serei... se por teimosia ou falta de coragem... ou falta de amor... não sei... mas essa é a verdade q não dói em mim... e sim amortece minhas quedas... a certeza de q nosso tempo passou... foi um lampejo apenas... e morreu... [claro q estou mentindo... não morreu ainda... mas morrerá, querido... ah... sim... eu mesma o matarei... e vc sabe disso...] e teme... e até eu temo... pq é confortável pra mim... ter seu amor... suas meias-palavras descaradas... suas certezas... suas descobertas... habitar seus sonhos... saber q suas febres são por mim... como eu gosto disso... meus demônios fazem festa... por isso estremeço e perco a coragem de te abandonar... querido amigo... vc alimenta minha vaidade... a enorme vaidade escorpiana... e isso tudo é justo contigo...? se te adoro, como digo a vc... como tenho coragem de manter essa situação...? se me ama, como me diz... como posso alongar [ou alargar] seu sofrimento...? não é justo... o amor não é justo... a paixão não é justa... e o destino é cruel como uma criança... e eu, pateticamente presa ao meu próprio ego, não consigo te livrar de mim... então, o faça... babe... vá embora... nosso amor não vingou... não me deixe mais te iludir... não há futuro para nós... o presente é turvo... e o passado é um borrão... parta... pegue aquele trem... ou me deixe ser levada por ele... mas não gaste mais a sua voz, chèr...

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